Estrofe sobre nossa história

E em tempo de quarentena, hoje dia 11 de Maio de 2021, exercitar a mente fica mais contente. E tentando parafrasear Camões (Os Lusíadas) e sem pretenções de comparações, propomos em versos a nossa história contar se assim nos permitir a mente e a memória não falhar.

Estrofes por Edirson Paiva

As estrofe (I) (II) e (III) publicamos em 21 de Junho de 2019, e recentemente (12 de Agosto de 2021) foram editadas.

A estrofe (IV) segue (hoje 26 de Novembro de 2021).

Estrofes com 8 versos cada, estrofes e versos livres (sem métricas), rimas em AB.

Esperamos que gostem!

Obs: fizemos uma editoria nos versos hoje, dia 09 de Maio/2022, publicados. A versão final, certamente acontecerá quando inseridos estarão no “Livro de Nossa História”, ainda no prelo.

Acrescentamos as estrofes (V, VI e VII) hoje, 19 de Agosto, 2022.

The BRASUCAS
Estrofe de nossa história

Estrofe (I)

As aspirações infiltradas e os desejos marcados
Que dá ocidental terra brasilis tropicana
Por torrões frígidos e nunca antes pisados
Viajaram fronteiras sem o idioma falar bacana,
Em extremos trabalhados e perigos encontrados
Por mais que oferecesse a perseverança humana,
Em terras de Norte América conquistaram entretidos
Novas culturas e patrimônios por força trabalhados

The BRASUCAS
Estrofe de nossa história

Estrofe (II)

Como também para traz ficaram sonhos e euforias
De tempos da infância em vão dispensados,
De nossa terra, lares e amigos em estórias
De Sul a Norte, Leste e Oeste foram retirados;
E aqueles por esforço incomum e lucidez próprias
Empreendimentos cavaram e trabalhos orientados,
Quando assim devedores destes pares e em minorias
Tanto lá quando aca lutaram por conseguir glórias.

The BRASUCAS
Estrofe de nossa história

Estrofe (III)

Ainda que acabe a força interna quais venturosas
Que com altivez as labutas exercitaram plenos
E das figuras pátrias exemplos de lutas poderosas
Juntos e misturados nesta onda foram fenômenos
Querem todas as facetas e labutas elevar vangloriosas
E nesta empreitada com coragem arefessar plenos
E com Deus, enfim, pôder sentir armoniosas
E os trabalhos realizar ainda que não fossem amenos

The BRASUCAS
Estrofe de nossa história

Estrofe (IV)

E nós brasucas, sempre trabalhadores e orgulhosos
Em minh’alma, obscura, uma nova arte e tendência
Em versos, ainda que banais, mas nunca tendenciosos,
Tirar de dentro, com muito esforço, mas sem arrogância
Dando a esta luta, súbito sentido, ainda que graciosos
E nas teclas da modernidade, mas com mera elegância
As lembranças do rio Amazonas, sem mito, em polvorosas
Remotam às margens do rio Mississipi, agora em evidência.

The BRASUCAS
Estrofe de nossa história

Estrofe (V)

Não sabemos quanto tempo aguentar, esta jornada travada
Mas tudo com muito ardor, o tempo necessário que for
Sendo nossa trajetória, ainda que em grande dor, versada
Nossos anseios, não em vão, mas com muito mérito e clamor
E por muitas décadas sobreviver, posto que não foi elaborada
A chegada nos anos sessenta, mas por valor incomum supor,
Que esta longa história na América, cujo dólar em disparada
Comportou assim recursos conquistar, mas tudo com muito pudor.

The BRASUCAS
Estrofe de nossa história

Estrofe (VI)

E nas conquistas, entre outras coisas, não esqueceremos amizades

Quando aqui encontramos outros brasucas, nas mesmas empreitadas

E na Costa Leste em maior número fomos dentre as conformidades

Para o trabalho arrastados, ainda que muito perto, embora amarguradas

Mas senão os transtornos pela aventura, assim aceitamos as adversidades

E neste confronto de muito trabalho, aventuramos e com forças arretadas

Onde queremos tão somente um sonho realizar, e nossa força favorecida

Afinal, somos seres humanos, e na vida, que superemos as contendas

The BRASUCAS
Estrofe de nossa história

Estrofe (VII)