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ENQUANTO ESCREVEMOS SOBRE A HÍSTORIA

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Emiliano Mundurucu um dos primeiros imigrantes dos EUA

Vamos introduzindo também alguns comentários que achamos condizem com o tema. Outros assuntos vão chamar de Nota da Edição seguida de números romanos, e o tema com números arábicos.

 

A pergunta deixada no artigo anterior (Parte 02) foi: Quais os primeiros “brasucas” na América?

 

Ninguém sabe ao certo, mas estamos pesquisando, se informando e vamos descobrindo aberturas por aí, que acabam sendo pontos de suporte para uma ilustração do ponto de vista geral, e abrangente.

 

Em realidade toda história tem o seu ponto de partida, mas especificar, no caso da comunidade brasileira aqui na América, fica indecifrável e até mesmo impossível. E porque isto? Por que nossa comunidade aconteceu pelo acaso.

 

Um ou uns brasileiros vieram, gostaram, buscaram os famílias de primeira linha, depois os parentes; depois os amigos e assim por diante. Isto é tão verdadeiro, não no início, mais no posterior, que pode-se enumerar as cidades que mais migrantes se dispuseram a imigrar para os Estados Unidos. A principal, e ninguém contesta isto, é a cidade de Governador Valadares.

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A maior comunidade brasileira na América, atualmente se encontra no Estado de Massachusetts, e os dados extra-oficiais giram em torno um pouco menos de 300 mil neste estado, quando os dados a nível nacional atingem 1,4 milhões.

 

Fala-se em até 2 milhões, mas esta hipótese está descartada, depois do ataque terrorista em Nova York. O famigerado (9/11).

Apenas para efeito de ilustração, os dados oficias (Censo e entidades de estatísticas reconhecidas) informa que a presença imigratória de brasileiros nos Estados Unidos, não passa dos 400 mil.

 

Esta população se espalha também pelos estados vizinhos, como New Hampshire, “Rhode Island, Maine” e “Vermont”. O vizinho estado de “Connecticut”, apresenta uma população de “brasucas” também bastante acentuada em torno de 100 mil. Ai vamos descendo para Nova York, “New Jersey” (300 mil), “Pennsilvânia, Maryland, Virgínia”e “Washington (DC)”, (80 mil), passando por Atlanta na “Georgia” (40 mil), vamos esbarrar na Florida (280 mil).

 

Existe uma população brasileira flutuante na América: os turistas. Este não estão incluídos nos dados apresentandos.

No Centro Norte a cidade de Chicago (20 mil) é a que mais têm brasileiros, e daí vamos dar um salto para a Costa Oeste, onde temos São Francisco e “Los Angeles” (150 mil), com um população bastante acentuada de “brasucas”.

 

Obs: estes dados foram baseados em informações adquiridas durante as “3 Conferências de Brasileiros no Exterior” realizados no Rio de Janeiro (anos 2008,2009 e 2010), em conjunto com publicações escritas por brasileiros. E também por informações passadas ao Brazilian Times ao longo de seus 23 anos de existência.

 

E assim vamos e estamos colecionando dados, bem como material físico como fotos, gravuras e livros para que possamos, em estado ainda que embrionário, apresentar dados da história de nossa comunidade.

 

Pretende-se também, em exposição, apresentar estes fatos e fotos para a nossa comunidade, quando da realização da “2ª. Exposição da História da Comunidade” a ser realizada ainda este ano e promovido pela “Brazilian Community Heritage Foundation”.

 

A socióloga Claudia Tamsky, entre outros profissionais da área, está liderando este trabalho de pesquisa. E assim já temos alguns dados interessantes de como tudo começou aqui em Massachusetts.

 

Por exemplo, a brasileira de nome Tereza José dos Santos, 82 anos, natural de São Paulo, Capital, (nome de solteira) agora Tereza Taylor (nome de casada) deu uma entrevista a Claudia Tamsky, quando relata sua chegada a Boston, já no ano de 1964, (se alguém acha que chegou antes de Tereza nos comunique pelo e-mail: op@braziliantimes.com, para contar a sua trajetória).

 

Com a participação de todos poderemos fazer desta nossa história, uma história, que vai ficar na história. Interessa-nos a princípio, tão somente pessoas que vieram para trabalhar como operários e não como profissionais acadêmicos.

 

Contudo a participação dos últimos tenha também certa influência para a formação comunitária, sua presença embora mais simbólica, no nosso entender, não deixa de ser contudo, um aspecto também importante para a formação do conjunto. Enfim, todos são bem-vindos!

 

Sugestões:

 

Leia os jornais comunitários e fique sabendo o que vai pela sua comunidade! Caro leitor: Pregam por ai, diariamente para você não ler os jornais comunitários. E sabem por quê? Querem que você fique no escuro! Lembrem-se de que ler é aprender! Ler é cultura!

 

E lendo o jornal além de você ficar atualizado, você exercita o seu intelecto.

 

Se você ficar só “ouvindo”, o que vai acontecer?


Com certeza vai aguçar a sua audição, mas com certeza vai também atrofiar o seu cérebro.

Lembrem-se do personagem (o mineiro do Chile!) do Zorra Total? Se ele ficar sabendo que aqui na comunidade prega-se para que não é mais para ler. Ele, simplesmente vai responder: quero voltar para o buraco. E é isto que a turma do “escurinho” quer, ou seja, querem que você volte para o “buraco”!

 

Aproveitamos para lembrar que o Brazilian Times circula todas as segundas, quartas e sextas. O Jornal A Notícia todas as terças, e o Metropolitan todas as sextas. Sem falar no Jornal dos Sports , no A Semana, no Negócio Fechadoe no Balção de Negócios, todos semanalmente ai para vocês.

 

Temos também as revistas Massa, Fame e Bate Papo, além de inúmeros jornais evangélicos, católicos e espíritas.

Não se esqueçam: ler é cultura. “C’est fini”!

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